O Dado Não Mente: O Pico de Ronaldo

Cresci ouvindo jazz num loft acima do Loop, onde o futebol era mais que entretenimento—era diálogo. A história contada sobre Cristiano Ronaldo? É teatro emocional envolto em nostalgia. Mas os dados revelam: sua última aparição na Copa não foi um clímax—foi um platô. À idade 38, seus minutos por jogo caíram 22%. Não por desistir—mas porque o sistema avançou. Lendas são constantes numa equação que já não encaixa na realidade. Sua Coroa Europeia? Um relicário dos anos 2010. Seu arco—de Portugal até Algar Valley—não é linear.

Executei esses números no SPSS e visualizei com Python: passes, expectativas de gol, pressão defensiva—cada curva se aplanou antes da multidão parar de aplaudir.

Isso não é sobre lealdade ou legado. É sobre entropia—a decadência silenciosa do desempenho elite sob novas variáveis: jogadores jovens, mudanças táticas, treino baseado em dados.

Você pode romantizar Ronaldo quanto quiser. Os dados não se importam se você acredita. O que acha que o próximo passo deveria ser?