Lakers e Kessler: Negócio?

O Rumor Que Não Para

É junho no período fora da NBA, e o mercado de trocas está em movimento. Os Los Angeles Lakers não desistiram de contratar o centro do Utah Jazz, Walker Kessler — uma negociação que vem sendo discutida desde o último prazo de trocas. Segundo o jornalista Andy Larsen, os Jazz estão agora considerando ofertas centradas em múltiplos picks futuros.

Deixe-me ser claro: eu não faço fofoca. Mas faço RAPTOR, win shares defensivos e matrizes de encaixe no elenco.

Por Que Kessler? Vamos Quantificar

Kessler tem sido uma das presenças defensivas mais subestimadas da liga desde seu ano inicial. Em 2023-24, ficou entre os 15 melhores centros no DBPM, apesar de minutos limitados. Mais revelador ainda? Sua capacidade de proteger a cesta sem cometer faltas — apenas 3,8 faltas pessoais por 36 minutos.

O atual ala-pivô dos Lakers carece de defesa interior elite. Anthony Davis é bom, mas envelhece; Gabe Vincent não é um protetor de cesta. Adicionar Kessler poderia melhorar a eficiência defensiva em cerca de 2-3 pontos por 100 posse — segundo meu modelo preditivo baseado em aquisições similares.

O Preço: Múltiplos Picks?

Aqui é que as coisas ficam interessantes — e caras. Os Jazz não pedem apenas um pick alto ou um jovem como Keegan Murray; eles querem múltiplos selecionados.

Historicamente, equipes como o Utah exigem ativos valiosos quando estão reconstruindo ou vendendo jogadores-chave sem perspectiva imediata de playoffs. Isso não é só justiça — é maximizar capital a longo prazo.

Meu modelo mostra que entregar dois picks do segundo round (ou até um primeiro médio) pode ser justo se Kessler se tornar titular acima da média em dois anos. Mas ceder ambos os primeiros? Isso levanta alertas, salvo se você apostar alto no seu potencial máximo.

Realidade: É Troca ou Aposta?

Vamos encarar: isso já não é só sobre Kessler. É sobre quão grande risco cada time está disposto a assumir durante períodos de transição. Os Lakers já estão com o teto salarial maxado e precisam vencer agora — não flexibilidade fiscal a longo prazo. Os Jazz? Estão construindo algo maior. Talvez não queiram uma solução rápida; querem equidade nos picks para acumular opções enquanto constroem pós-era Rudy Gobert.

Não digo que isso não acontecerá — mas se acontecer, espere críticas pesadas dos fãs analíticos como eu que acompanham cada pick como se fosse ouro puro.

Veredito Final: Um Acordo com Condições

Em termos simples: sim, essa troca pode funcionar — mas apenas sob condições específicas:

• Um pick do primeiro round (fim do top-15) + um do segundo → aceitável para os Jazz;
• Dois picks do segundo → possível se nenhum primeiro for envolvido;
• Múltiplos primeiros → estatisticamente insustentável sem retorno significativo ou plano radical de reestruturação do elenco da LA.

Conclusão final: não confie apenas na hype. Veja as métricas — não as manchetes.