Os Números Não Mentem

Quando Eric Pincus publicou seu tweet bombástico sobre a saída de Alex Caruso, confirmou o que meus modelos de PER (Player Efficiency Rating) já mostravam há anos: a diretoria dos Lakers sofre de cegueira crônica na avaliação de talentos.

Estatística Chave: O RAPTOR defensivo de +5,3 de Caruso em 2020-21 estava entre os 2% melhores entre os armadores - melhor que Tucker (US\( 10M/ano), Nunn (US\) 5M) e Beverley (US$ 13M) juntos. Mesmo assim, LA o considerou “sem valor”.

Catástrofe Contratual

Vamos analisar as movimentações da temporada de 2021 através de Win Shares por US$ 1M gasto:

• Caruso (Bulls): 0,38 WS/$M
• Horton-Tucker: 0,12 WS/$M
• Nunn: 0,09 WS/$M

Visualização: [Gráfico interativo mostrando impacto defensivo vs salário para os armadores dos Lakers em 2021]

O Padrão Maior

Isso não é isolado. Desde 2017, as decisões dos Lakers mostram um ROI 12% menor que a média das equipes contendentes. Seus erros:

1. Priorizar “valor de marca” sobre análise (troca por Westbrook)
2. Subestimar jogadores-chave (Caruso, Zubac)
3. Pagar demais por veteranos em declínio (Ariza, Bradley)

Como disse à ESPN: *“Quando seu departamento de análise diz ‘mantenha Caruso’ mas a diretoria prefere jogadores ‘midiáticos’, você tem um time ruim com LeBron James.”

E Agora?

Com as novas restrições do CBA, esses erros assombram os Lakers. O contrato atual de Caruso (US$ 9M) seria seu terceiro melhor custo-benefício hoje. Às vezes, os dados mais difíceis não estão nas planilhas - estão no espelho.